terça-feira, 1 de novembro de 2011

O SONO DO JUSTO


Olho através da vidraça
Vejo que o tempo não passa,
Eu é que vou passando
A vida é como a fumaça.

Vai aos poucos diluindo...
É como vapor sumindo.
A vida humana é assim:
Cedo ou tarde chega ao fim.

O fim é o sono profundo...
O sono do "nunca mais".
Para quem ama este mundo,
Não sonha acordar jamais.

Todavia, para o justo
Há promessa e confiança!
Não há medo, não há susto
Ele sonha e tem Esperança

                                                       Rio, 3 de novembro de 1998

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