Pensando em Jó 25.6
Carne e osso,
Nervo e sangue,
Ornamentados de sentidos,
Que carrego pela estrada;
Pela etrada desta vida.
Pela rota ainda obscura,
Quando apenas conhecido
Foi o ontem e não o agora;
O mesmo dia que foi manhã
No momento acontecido.
O que sou?
Ainda sou...
Mais por dentro que por fora.
Mesmo vendo o meu arcabouço,
Que a cada dia aflora;
Sei que ainda vou ao fosso
Sem saber a minha hora.
Todavia,
Sou um bendito!
Não sou mísero proscrito;
Não verei o meu opróbrio:
Ser comido de micróbios
Que não comem o meu espírito.
Rio,07/01/2010
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