quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Quase paródia

QUASE PARÓDIA

A turma do Diabo cresce
Enquanto os crentes se agridem.
A turma do Diabo vibra
Quando a Igreja se divide.
É um demônio que aparece
Pondo os salvos em alvoroço.
E a teia do Diabo cresce
Nesse mingau de caroço.

É um político exaltado
Com cara de ajudador.
Do inferno é controlado
Esse esperto benfeitor.

De repente na Igreja
Aparece um “diabinho”
Pra alcançar o que deseja
Vai entrando de mansinho.

Uma tática do inferno
Que arruína tanto a igreja
É ser cristão bem moderno
E fazer tudo que deseja

Ou, então, ser afiado
No papo difamador,
Da Igreja e seu estado
Ou contra a vida do pastor.

E até parece piada
Os nomes que a Igreja tem.
É uma bagunça danada
Que o Diabo forjou no além.

A Igreja “Cuspe de Cristo”
Provoca risos aqui fora.
Quem fundou pensa que isto
É milagre a toda hora

Tem a “Igreja do Fogo Azul”
E do “Coração Reciclado”,
A “Palma da Mão de Cristo”
E “Fiel Debaixo D’água”.

“Automotiva do Fogo”,
A “Última Embarcação”,
O “Passo para o Futuro”,
“Anti-Globo”, meu irmão

Tem a “Igreja Bola de Neve”,
“Habitantes de Dabir”.
Tem a “Igreja Cristo é Chow”
E a “Decantalabassi”.

Eu não sei até onde vai
Essa paródia inventada.
Se até o “primeiro ai”
Ou à “prostituta montada”.

Que a Igreja cresça na graça
Cresça em fé e sabedoria.
Que o Senhor Jesus nos faça
Gente adulta, com ousadia.

Não esqueça este recado:
Quando Jesus retornar,
Quem não estiver preparado
Com Ele não vai reinar.

Rio, 2005.