sexta-feira, 27 de novembro de 2009

As glórias deste mundo são muito passageiras, jamais eternizam os criadores de sucesso. Por isso, desaparecem como nuvens arrastadas pelo vento.


O Grande Rei Invisível

O Grande Rei Oculto

Jesus sempre se apresentou a poucas pessoas – GRANDE MISTÉRIO!

Nasceu quando o mundo dormia. Poucos souberam do acontecimento!

Viveu por 30 anos no anonimato. Deus “escondido” na terra. Quem sabia que Deus estava, em pessoa, entre eles?

Durante o Seu ministério de três anos, quem creu que, realmente, era Ele o Messias, mesmo com tantas evidências? Pouquíssimas pessoas, entre elas, Maria, a irmã de Marta, o cego Bartimeu, a mulher sírio-fenícia e alguns estrangeiros. Os discípulos estavam um tanto confusos.

Na cruz, tempo quando todo o vitupério e todo o sofrimento estavam sobre Ele, quem creu que o ato de REDENÇÃO estava sendo consumado? Que confissão tremenda a do ladrão e que oração: “JESUS, LEMBRA-TE DE MIM QUANDO ENTRARES NO TEU REINO.” Ele cria que Jesus era o REI! Oração e confissão feitas quando Cristo agonizava e não quando realizava milagres!

Sua ressurreição deu-se na madrugada. Mais uma vez o mundo dormia.

Raras pessoas viram-No ressuscitado!

Outras poucas O viram ascender aos Céus!

Apesar dos folguedos, do colorido, das músicas, dos cânticos, dos enfeites, dos presépios e das festas de Natal que se espalham por todos os lugares e por todas as cidades e vilas, tão poucos O amam de verdade!

ELE VOLTARÁ! QUEM O VERÁ VINDO NAS NUVENS PARA BUSCAR OS SEUS FIÉIS? - “VIGIAI E ORAI, POIS NÃO SABEIS A QUE HORA VIRÁ O FILHO DO HOMEM”!

Haverá, no entanto, um momento singular na história – ELE VOLTARÁ PARA JULGAMENTO e “TODO O OLHO O VERÁ”! AÍ, ENTÃO SERÁ TARDE DEMAIS!

Rio de Janeiro, 14 de novembro de 2009.

Observação:  Este texto foi elaborado pela minha esposa, IBÉRIA GALVÃO DOS SANTOS.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Um Encontro com o Repentista

Canta o canto que é porfia
No refrão do violeiro;
Quando a mim falou primeiro
Desejando de bom grado,
Receber por seu recado
Um real por cantoria.

Na escola da esperteza
Aprendi o ingrediente
De testar o sapiente
Que não demonstra fraqueza.

Foi então que dei-lhe um mote
Pr’a cantar sem mais tardança:
“Cristo é a única esperança”
Para quem espera a morte.

Ele assim plangeu o violão
Com a trova prazenteiro:
“Eu não sei se o cidadão
É doutor ou fazendeiro.
Pelo menos representa
A quem vive na abastança
É por isso que sustenta:
“Cristo é a única esperança”.

“É a única esperança”,
Repetiu o cantador,
Pr’a salvar velho e criança
E libertar o malfeitor.
Só Jesus tem tal poder;
É quem pode nos valer
Neste mundo enganador.

Vou encerrar a minha trova
E dizer com confiança,
Para quem me desaprova,
Cujo pé está na cova
“Cristo é a única esperança”.


Rio, 18/03/2009

Jequié

Mimosa flor do agreste adormecida
Na cesta de rochosos patacões!
No plasma da tua gente vejo a vida,
A vida de sofridas gerações.

Na tenda dos milagres, que é da voz?
Dos gênios da Bahia colossal:
Castro Alves, ou “Vate”, ou “albatroz”
E Rui Barbosa, a “águia universal”?

Levanta do teu leito e vai à luta;
Resguarda teu quartel do aventureiro;
Não fujas ante o fogo da disputa;
Sê o exemplo do povo brasileiro.

Empenha-te por Deus, ó flor do agreste!
Aprende a mensagem proclamada.
Entrega ao Bem-Feitor a tua jornada,
Que é a única esperança pró Nordeste.

Jequié,15/09/87.